sexta-feira, 5 de abril de 2013
Programa "Brasil em Debate" discute o Orçamento Impositivo
Hoje, o Congresso autoriza o Poder Executivo a realizar os gastos previstos no Orçamento. Normalmente, a maior parte das emendas parlamentares não são realizadas, ou sua realização é duramente negociada. Com o orçamento impositivo, o governo será obrigado a cumprir todas as decisões do plenário. Os deputados Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Bohn Gass (PT-RS) debateram o assunto no programa "Brasil em Debate" da TV Câmara.
O deputado Arolde de Oliveira defendeu que o instrumento vai ajudar a Câmara a fiscalizar o Governo "Nós não temos instrumentos para fiscalizar o Orçamento", defendeu. Com o Orçamento Impositivo, segundo Arolde, "é possível fazer um planejamento de curto, médio e longo prazo para os investimentos do Governo e acabaria com as obras inacabadas, criminalizando os responsáveis", acrescentou.
A maior parte do Orçamento já é de execução obrigatória e apenas, 12% está no regime autorizativo, segundo o parlamentar do PSD. "Aí que está o perigo porque este dinheiro é que vai fazer as obras de infraestrutura e os investimentos que a Nação tanto precisa", alertou.
"O que nós não podemos permitir é que a execução do Orçamento seja frouxa e que não tenha responsabilidade. Não podemos mais admitir obras inacabadas e milhões de reais jogados no lixo porque mudou o Governo que a iniciou e por isso encerrou a obra", protestou. (TV Câmara/Redação)
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