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Segundo Arolde, 4G pode expôr os problemas das telecomunicações. |
A Claro lançou antes da data limite os serviços de quarta geração nas cidades-sede da Copa das Confederações. São elas: Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza, além de Recife, que já conta com o serviço desde dezembro de 2012. Para o deputado Arolde de Oliveira, o Brasil ainda não está preparado para o 4G. "Houve um descuido de fiscalização, um descuido de avaliação de projetos, e hoje nós estamos na situação de termos um serviço de telefonia da terceira geração - 3G estrangulado por falta de cobertura nacional, que requer investimentos vultosos. Não podemos pensar em 4G sem vencermos a tecnologia 3G", atestou.
Para acessar a rede 4G da Claro, é necessário possuir um celular compatível com a frequência adotada (LTE 2600) e um plano 4G.
O problema, no entanto, é a sobrecarga nas estações Radio-Base (ERB), que fazem a transmissão do sinal do celular. "Temos quantas ERBs no Brasil? Cerca de 50 a 60 mil, apenas, com 250 milhões de acessos, o que dá uma média de 4 mil assinantes por ERB, enquanto que no mundo todo a média para um serviço de boa qualidade é de cerca de mil a 1.500 acessos cada. E agora vão implantar a quarta geração, inclusive com uma frequência mais alta, o que fará com que a coberturas de cada ERB seja reduzida, gerando uma necessidade ainda maior", condenou o parlamentar.
O cronograma de implementação do 4G no Brasil é bem claro: até o final de abril, todas as cidades-sede da Copa das Confederações deverão ter cobertura do serviço. Até dezembro de 2013, as sedes e sub-sedes da Copa do Mundo também deverão ser contempladas com a nova tecnologia. Fora isso, todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes deverão receber a cobertura até maio de 2014. (
Tecnoblog/Redação)
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