Arolde apoiou a aprovação do PL 4470/12 (Arquivo) |
O Plenário concluiu, na última terça-feira, 23, a votação do Projeto de Lei 4470/12, que impede a transferência do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão e dos recursos do Fundo Partidário relativos aos deputados que mudam de partido durante a legislatura. A matéria será analisada ainda pelo Senado.
"Nós temos partidos demais. Com muitos partidos, o processo legislativo fica emperrado, gera muita despesa da Câmara e não acrescentam em nada", defendeu o parlamentar.
Na semana passada, alguns partidos classificaram a aprovação do projeto como um “casuísmo” do governo, que tentaria impedir o acesso ao tempo de propaganda eleitoral de legendas em processo de criação, depois de o PSD ter conquistado esse direito. Está em fase de criação, por exemplo, o Rede Sustentabilidade, da presidenciável Marina Silva.
"Para ser presidente da República, o político tem que ter um projeto consolidado, com um partido e uma ideologia conhecidos pela nação. Esses partidos têm sempre a mesma proposta e a mesma ideologia. Não somam. Partidos de um dono só, que servem para fazer negociações na hora oportuna", condenou o parlamentar do PSD.
Os demais partidos, defensores da mudança, argumentaram que a medida faz justiça às legendas que perderam correligionários e evita a criação de partidos de aluguel, sem pretensão de crescimento no cenário político-eleitoral. (Agência Câmara/Redação)
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