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sexta-feira, 2 de março de 2012

Voto proporcional: o grande vilão?

Em todo início de ano legislativo uma pauta sempre volta às discussões dos parlamentares: a Reforma Política. E na hora de discutir as reformas no nosso sistema político nacional, os debates mais acalorados concentram-se sempre nas questões sobre os tipos de voto: se distrital, ou em lista partidária, fim das coligações para eleição parlamentar, além do financiamento público de campanha e outros temas. Para o deputado federal Arolde de Oliveira, estas matérias políticas não são as mais relevantes para as reformas que se deseja. “Ficam de fora os temas que realmente interessam ao povo brasileiro como a revisão do pacto federativo, o ajuste da harmonia e independência entre os Poderes da república, a instituição do orçamento impositivo de execução obrigatória, a redução da carga tributária, o ajuste da representação dos partidos políticos, entre tantos outros”, discursou o parlamentar, na última quarta-feira, 29, no Plenário da Câmara.

Para Arolde, a principal causa das críticas está no atual sistema eleitoral e se concentram na questão do voto proporcional, que através dos quocientes eleitorais, admitem parlamentares eleitos com menos quantidade de votos que outros candidatos. Segundo o deputado, eis uma das maiores virtudes do sistema e não um defeito. “O sistema proporcional privilegia os votos dados a candidatos regionais, além de permitir votos em candidatos de categorias setoriais, profissionais e sociais. Trata-se do sistema que garante representação Nacional mais abrangente”, considera. No discurso, Arolde usou também a internet como uma ferramenta que transformou os paradigmas das relações sociais e que o sistema proporcional atende de maneira satisfatória. “Essa nova sociedade que emerge tem que ser identificada, entendida e atendida pelos sistemas político partidários e eleitorais. O sistema de eleição proporcional para vereadores e deputados, mesmo com as suas imperfeições, é o que melhor se adapta a esta nova realidade. Mudá-lo para quê?”, argumentou. (Redação)

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