diHITT - Notícias Arolde de Oliveira: Terrorismo urbano no Rio de Janeiro?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Terrorismo urbano no Rio de Janeiro?

O Deputado Arolde de Oliveira fez um pronunciamento nesta tarde, na Câmara dos Deputados, sobre a escalada da violência no Estado do Rio, especialmente, na cidade do Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, Deputado Alceni Guerra, meus caros colegas, eu pedi a palavra para fazer o registro especial, no dia de hoje, sobre essa questão da violência na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro.
Estamos acostumados a ver nas manchetes dos jornais e na imprensa, de um modo geral, notícias sobre a violência em grandes cidades. Mas, no Rio de Janeiro, Sr. Presidente, colegas, nós estamos percebendo que é movimento orquestrado e que toma contornos já de terrorismo urbano.
Como representante daquele Estado, eu fico muito preocupado porque vejo algumas declarações de que a responsabilidade é de A ou é de B. Quero dizer que entendo que a responsabilidade pela segurança pública, principalmente na área do crime organizado, onde tem a droga, onde tem a arma que é contrabandeada, a droga que é trans-fronteira também, é uma responsabilidade integral, tripartite, é do Governo Federal, é do Governo Estadual e é também dos Municípios. Precisamos entender dessa forma.
O povo carioca, principalmente, está assustado, já não sabe mais que roteiros escolher para se deslocar para os locais de trabalho.
Teremos uma Olimpíada em 2016. Houve um esforço enorme dos Governos Federal, Estadual e Municipal para que nós a acomodássemos. No entanto, dessa forma com que a violência ocorre nas cidades e no Estado, corremos o risco de perder a perspectiva de realizar as Olimpíadas de 2016, o que seria uma tragédia para centenas de milhões de reais que estão sendo investidos nas cidades, para o bem das cidades, para gerar emprego, para o desenvolvimento das cidades.
Portanto, quero pedir às autoridades responsáveis que atentem para esse fato, pois não basta o Ministro da Justiça se colocar à disposição. Se se configurar guerrilha, teremos que convocar inclusive as Forças Armadas para que nos ajudem a coibir essa violência.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

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