Já podemos comemorar os resultados de campanhas antitabagistas iniciadas há quase duas décadas. As mortes provocadas pelo cigarro – apesar da fiscalização ainda incipiente em relação ao fumo em lugares parcialmente abertos no Rio – já diminuíram cerca de 20% no país, e continuam caindo. Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, nos últimos cinco anos, o percentual de fumantes baixou de 16,2% para 15,1% da população.
Pesquisa Datafolha feita para a Aliança de Controle do Tabagismo mostra que 75% dos brasileiros aprovam a proibição de aditivos como menta e chocolate em cigarros. A pesquisa foi feita para aferir quais são as melhores medidas para reduzir o consumo de cigarro entre jovens e adolescentes. O aumento de imposto para cigarros teve apoio de 76% dos entrevistados, e o fim da publicidade em bares e outros pontos de venda, de 78%. Os aromas de menta, chocolate e morango são adicionados ao cigarro com um único objetivo, segundo Agenor Álvares, diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária): "Como o tabaco tem um gosto ruim, esses aromas facilitam a iniciação ao cigarro. O aditivo é um truque sujo para conquistar os jovens". A Souza Cruz nega que o alvo sejam os jovens.
A Anvisa faz uma consulta pública sobre o tema, com vistas a proibir os aditivos. O mentol, o mais comum deles, diminui o desconforto da nicotina ao reduzir a irritação na garganta, por conta de seu efeito anestésico. Nos cigarros com teores mais baixos, ele tem uma função adicional: aumenta a potência da nicotina, segundo pesquisas da FDA, agência do governo do EUA que cuida de drogas e tabaco. Redação
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