diHITT - Notícias Arolde de Oliveira: Audiência vai averiguar possível roubo de medicamentos no Rio

terça-feira, 17 de maio de 2011

Audiência vai averiguar possível roubo de medicamentos no Rio

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realiza hoje audiência pública sobre denúncia de desvio de medicamentos na rede pública de saúde do Rio de Janeiro. A audiência será realizada às 14h30, no plenário 11.

Foram convidados:

- os secretários de controle externo do Tribunal de Contas da União Osvaldo Vicente Perrout e Marcelo André Barboza Chaves;
- os coordenadores de Administração e Recursos Humanos do Instituto Nacional de Câncer, André Tadeu Bernardo De Sá e Ivan Perrone, respectivamente;
- o diretor e o coordenador administrativo do Departamento de Gestão Hospitalar do Rio de Janeiro, João Marcelo Ramalho Alves e Luiz Carlos Moreno de Andrade, respectivamente;
- o diretor-geral de Saúde do Rio de Janeiro, Alberto Laves Borges;
- o servidor da Fundação Osvaldo Cruz Oscar Berro, ex-diretor de Gestão Hospitalar do Rio de Janeiro;
- o proprietário da Telemed-Distribuidora de Medicamentos, Willer Andrade Soares Junior; e
- o proprietário da Drogaria Centenário, Willer Andrade Soares.

Os dois últimos foram presos após a denúncia do jornal O Dia Online.

A denúncia foi publicada no dia 14 de fevereiro pelo jornal O Dia Online. Segundo o jornal, centenas de medicamentos, que deveriam ser distribuidos gratuitamente para pacientes com doenças graves em hospitais públicos do estado, foram apreendidos em um apartamento e uma drogaria na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os remédios, furtados de hospitais como o Instituto Nacional do Câncer, eram revendidos para médicos e clínicas particulares. Na ocasião, o empresário Willer Andrade Soares e seu filho Willer Andrade Soares Junior foram presos.

O debate foi proposto pelos deputados Nelson Bornier (PMDB-RJ) e Alexandre Santos (PMDB-RJ). Eles argumentam que é preciso, primeiramente, "compreender a situação e as circunstâncias em que ocorreram os fatos expostos pelo jornal", para depois aplicar a legislação com rigor. Os parlamentares lembram que os recursos públicos para a saúde são sempre insuficientes, o que torna ainda mais grave a denúncia de desvio. “Sentimo-nos no dever de cobrar medidas adequadas para esclarecer todas as dúvidas sobre essa denúncia”, acrescentam. Agência Câmara/Redação

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