No ano de 2012, com eleições para vereadores e prefeitos, o recém-criado Partido Social Democrático (PSD), legenda 55, enfrentará seu primeiro desafio perante os eleitores. O partido, sob a liderança nacional do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, já ostenta a terceira maior bancada na Câmara, atrás apenas de PT e PMDB. Por isso, o posicionamento que a legenda irá adotar nas próximas eleições será de extrema importância para as aspirações políticas dos pessedistas. “Nós somos um partido que já nasceu grande, com nomes de grande relevância no cenário político e larga experiência administrativa”, considera o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
Para o parlamentar fluminense, esse é um momento estratégico. “Nossa preocupação principal são as eleições municipais de 2012. Estamos na fase de instalação do partido e precisamos acelerar logo o processo de criação da nossa identidade perante a população”, continuou Arolde. Segundo ele, o PSD busca encontrar a capilaridade perdida pelos partidos da oposição. “Estamos em um novo ciclo político e algumas das antigas legendas já perderam seus vínculos com a população. Estamos buscando um partido identificado com a sociedade atual, uma proposta moderna”, defendeu. Perguntado sobre qual seria a orientação política no próximo pleito, Arolde respondeu: “A oposição e a situação só surgem após as eleições e nós ainda não disputamos nenhuma”.
Alianças em 2012
Sobre as alianças políticas para as eleições municipais, o cenário ainda está indefinido. No Rio de Janeiro, o partido caminha para um acerto com o PMDB e à candidatura a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB-RJ). Em São Paulo, ao contrário, nada ainda foi definido. “Não vejo muito inviável uma aliança com o PT. Pode ser que aconteça”, concluiu. (Redação)
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