Na prática isso significa o predomínio do que chamo de globopopulismo. Como os líderes mundiais perceberam que são incapazes de conter a crise financeira por meio das medidas econômicas, resolveram deslocar para o plano político a administração do problema e adotaram fórmula adversa ao normalmente recomendado em situações dessa natureza.
Em vez da conservação do silêncio para não potencializar os efeitos da crise, elegeram a estratégia da realização de discursos e da concessão de entrevistas. Discursos para anunciar providências sempre vultosas, mas imateriais e contaminadas pelo efeito Conceição. A exemplo do US$ 1 trilhão de dólares que ninguém sabe ninguém viu. Entrevistas, para emprestar personalidade ao ilusório. (Extraído do artigo do Senador Demóstenes Torres (DEM-GO), publicado no Blog do Noblat, hoje, 8/4)
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