Na época da Constituinte, o bastão da santidade de comportamento da Câmara dos Deputados estava com os partidos da Oposição. Eram os donos da verdade, defensores imaculados da ética e da moralidade. Quando assumiram o poder, trocaram de lado e esses mesmos personagens desempenharam papéis importantes nos episódios do mensalão, sanguessugas, e de corrupção generalizada. A imprensa dos seis últimos anos registra em detalhes a crônica desses episódios.
Preenchendo o vazio, novas vestais ungiram-se como imaculadas defensoras da ética e da moralidade. E a história se repetiu. A farra das passagens e da verba indenizatória acabou de derrubar os novos guardiões da ética.
É triste e mesmo vergonhoso o que está acontecendo no Congresso Nacional. Mas é importante que tais práticas sejam depuradas. Não é concebível a ausência de rigor na destinação e controle de recursos públicos.
Deputado Arolde de Oliveira
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