sábado, 14 de julho de 2007
Deu certo!
O dia mais temido dos Jogos Pan-Americanos para o trânsito da cidade - a abertura do evento, no fim da tarde de uma sexta-feira, com interdições em pontos-chave para o escoamento do tráfego - acabou parecendo um dia de feriado. À exceção da saída do Maracanã, já à noite, quando o sentido Centro da Radial Oeste ficou congestionado, os grandes engarrafamentos previstos pela própria prefeitura não se concretizaram.
O principal responsável por isso, conforme verificou o JB, que percorreu as vias da cidade, foi a população, que optou em peso pelo transporte público, especialmente o metrô, para ir ao trabalho e chegar ao palco da cerimônia de abertura. Também ajudaram muito os pontos facultativos decretados pelo Estado e pelo município.
Segundo cálculos da CET-Rio, o número de veículos circulando pelas ruas da cidade chegou a cair pela metade em alguns pontos durante a tarde. Quem passava pela Radial Oeste, uma das principais vias de ligação entre o Centro e a Zona Norte, não via filas de carro, mas de pessoas vestidas de branco saindo em massa da estação Maracnã do metrô. Segundo a concessionária Metrô Rio, 24.500 pessoas desembarcaram na estação entre 12h e 17h. Em dias normais, o movimento fica em torno de 5 mil passageiros, entre 5h e meia-noite. Às 14h, chegou a haver confusão na descida da rampa da Uerj.
Ao redor do Maracanã, onde 10 ruas ficaram interditadas das 12h à meia-noite, a maioria dos motoristas, alguns presos em retenções, disse que esperava um panorama muito pior.
O horário mais crítico nas ruas próximas ao Maracanã foi entre 15h e 16h. Da descida do Viaduto Oduvaldo Cozzi, que dá acesso ao estádio para quem vem do Centro, até a esquina da Avenida Maracanã com a Rua São Francisco Xavier, os motoristas chegavam a esperar 10 minutos para cruzar 500 metros.
O principal obstáculo era a exclusividade da faixa da direita para a circulação de ônibus de delegações e constante passagem de motos e carros das polícias militar, rodoviária e federal. Muitos motoristas entravam por engano na Rua Eurico Rabelo, liberada apenas para carros credenciados, por engano e eram obrigados por agentes da CET-Rio a retornar.
Outro ponto complicado foi a Rua São Francisco Xavier, que, da Praça Noel Rosa, em frente à Uerj, até a Rua Paula Souza - ou seja, sete quarteirões - apresentou forte retenção. A proibição ao estacionamento em todas essas ruas acabou ajudando a escoar o tráfego com mais facilidade. Até flanelinhas reclamavam do baixo movimento. Segundo eles, em dia de jogo no Maracanã, a procura por vagas é muito maior. A alternativa dos que foram ao Maracanã de carro foi apelar para postos de gasolina, que improvisaram estacionamentos a R$ 20 por vaga.
Em outros eixos viários estratégicos da cidade, o trânsito também fluiu bem. A Lagoa e a Auto-Estrada Lagoa-Barra só tiveram alguns momentos de retenção no fim da manhã e início da tarde. No Centro, trânsito normal, apesar de uma manifestação na Avenida Presidente Vargas, em frente à prefeitura, contra ações da polícia às vésperas dos Jogos Pan-Americanos.
No fim das contas, o prefeito Cesar Maia, que ontem de manhã voltou a bancar que não haveria engarrafamentos na cidade, ganhou a queda-de-braço com especialistas em trânsito, que previram um cenário tumultuado para a cidade. Um esquema foi montado para evitar problemas. Incluiu 460 guardas municipais, 260 agentes da CET-Rio e 32 reboques. Até o fim da tarde, mais de 15 carros foram rebocados.
(extraído do JB Online, 14/07/07)
O principal responsável por isso, conforme verificou o JB, que percorreu as vias da cidade, foi a população, que optou em peso pelo transporte público, especialmente o metrô, para ir ao trabalho e chegar ao palco da cerimônia de abertura. Também ajudaram muito os pontos facultativos decretados pelo Estado e pelo município.
Segundo cálculos da CET-Rio, o número de veículos circulando pelas ruas da cidade chegou a cair pela metade em alguns pontos durante a tarde. Quem passava pela Radial Oeste, uma das principais vias de ligação entre o Centro e a Zona Norte, não via filas de carro, mas de pessoas vestidas de branco saindo em massa da estação Maracnã do metrô. Segundo a concessionária Metrô Rio, 24.500 pessoas desembarcaram na estação entre 12h e 17h. Em dias normais, o movimento fica em torno de 5 mil passageiros, entre 5h e meia-noite. Às 14h, chegou a haver confusão na descida da rampa da Uerj.
Ao redor do Maracanã, onde 10 ruas ficaram interditadas das 12h à meia-noite, a maioria dos motoristas, alguns presos em retenções, disse que esperava um panorama muito pior.
O horário mais crítico nas ruas próximas ao Maracanã foi entre 15h e 16h. Da descida do Viaduto Oduvaldo Cozzi, que dá acesso ao estádio para quem vem do Centro, até a esquina da Avenida Maracanã com a Rua São Francisco Xavier, os motoristas chegavam a esperar 10 minutos para cruzar 500 metros.
O principal obstáculo era a exclusividade da faixa da direita para a circulação de ônibus de delegações e constante passagem de motos e carros das polícias militar, rodoviária e federal. Muitos motoristas entravam por engano na Rua Eurico Rabelo, liberada apenas para carros credenciados, por engano e eram obrigados por agentes da CET-Rio a retornar.
Outro ponto complicado foi a Rua São Francisco Xavier, que, da Praça Noel Rosa, em frente à Uerj, até a Rua Paula Souza - ou seja, sete quarteirões - apresentou forte retenção. A proibição ao estacionamento em todas essas ruas acabou ajudando a escoar o tráfego com mais facilidade. Até flanelinhas reclamavam do baixo movimento. Segundo eles, em dia de jogo no Maracanã, a procura por vagas é muito maior. A alternativa dos que foram ao Maracanã de carro foi apelar para postos de gasolina, que improvisaram estacionamentos a R$ 20 por vaga.
Em outros eixos viários estratégicos da cidade, o trânsito também fluiu bem. A Lagoa e a Auto-Estrada Lagoa-Barra só tiveram alguns momentos de retenção no fim da manhã e início da tarde. No Centro, trânsito normal, apesar de uma manifestação na Avenida Presidente Vargas, em frente à prefeitura, contra ações da polícia às vésperas dos Jogos Pan-Americanos.
No fim das contas, o prefeito Cesar Maia, que ontem de manhã voltou a bancar que não haveria engarrafamentos na cidade, ganhou a queda-de-braço com especialistas em trânsito, que previram um cenário tumultuado para a cidade. Um esquema foi montado para evitar problemas. Incluiu 460 guardas municipais, 260 agentes da CET-Rio e 32 reboques. Até o fim da tarde, mais de 15 carros foram rebocados.
(extraído do JB Online, 14/07/07)
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