"Estão correndo atrás do prejuízo", diz Arolde sobre decisão da ANATEL

Entra em vigor nesta segunda-feira, 23, a proibição da  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para as operadoras de telefonia móvel Oi, Tim e Claro. A partir de agora elas estão proibidas de vender novos chips determinados estados do país: a Tim em 18 estados; Oi em cinco; e a Claro em três. Para voltar a vender, as empresas têm que apresentar, em até 30 dias, um plano detalhado de melhoria da prestação de serviço desde a melhoria na rede até o atendimento nos call centers.


Para deputado federal Arolde de Oliveira, que foi o relator da Lei Mínima das Telecomunicações (Lei do Telefone Celular), a Agência está correndo atrás do tempo perdido. "Faltou fiscalização nos momentos cruciais. Para popularizar a telefonia no país, deixaram de observar a qualidade do serviço prestado. Hoje, nossas estações recebem fluxo de quatro vezes maior do que nos países da Europa e os EUA", considera. "Isso já deveria ter sido corrigido há tempos, o problema está no fato da Anatel sofrer muitas interferências do Governo. A agência é um órgão de Estado e deveria estar acima das mudanças de governo", completou. (Redação)