Os motivos que levaram um governador, cinco vice-governadores, dois senadores e 33 deputados federais a deixarem seus partidos para embarcar na construção de uma nova legenda, o Partido Social Democrático (PSD), vão desde a insatifação com suas antigas siglas à ambição política. Em meio a esse conflito de interesses, o partido, cujo principal mentor é o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, conseguiu adesões de políticos das mais diferentes orientações ideológicas - do liberalismo ao comunismo. O PSD ficou, portanto, justamente com a cara que Kassabhavia previsto: nem de esquerda, nem de direita, nem de centro. Resta agora uma questão: como a legenda conseguirá fazer com que trabalhem unidos representantes de posições políticas tão diversas - e que não devem mudar de lado tão facilmente.
Um dos fundadores do DEM Arolde de Oliveira (RJ) também é contra o apoio integral do PSD ao governo. “A base aliada é aquela que apoiou o governo para ser eleito. Como o partido nasce agora, não é nem da base aliada, nem da oposição”, defende. Para ele, a nova legenda tem praticamente as mesmas ideologias e os mesmos princípios do Democratas. Com uma única diferença: “Que não seja um partido rancoroso, que faça oposição por oposição”. Oliveira avalia ainda que a nova legenda passará por um processo de transição até definir sua identidade, o que só deve ocorrer após as eleições municipais de 2012.
A matéria completa, que é manchete de política da revista Veja Online, pode ser lida em http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/psd
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