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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Arolde pede na Câmara uma reforma política para a Nação



O Deputado Arolde de Oliveira acabou de fazer um pronunciamento na Câmara dos Deputados analisando os erros da propostas que estão sendo discutidas nas comissões do Senado e da Câmara para a reforma política. Ele pediu uma Reforma Política de interesse da Nação e não dos partidos e dos políticos.


“Todo início de legislatura — e tenho experiência de muitos inícios de legislatura, foram oito —, discutimos a questão da reforma política. Não foi diferente nesta legislatura. Há duas comissões, uma no Senado e outra na Câmara, para discutir a matéria e apresentar propostas que possam ir a Plenário para debate e votação. Recentemente foi aprovada na Comissão do Senado a proposta de lista fechada, de voto em lista, no partido. Ou seja: o sistema proporcional deixa de ser proporcional com voto pessoal para se tornar voto no partido, voto em lista. Numa situação de dezenas de partidos, muitos sem qualquer estrutura, com lideranças que são praticamente proprietárias das agremiações, o voto em lista vai perpetuar essas pessoas no comando.


O voto em lista vai perpetuar quem usa a máquina do Governo. Por que? Quem usa a máquina do Governo — os partidos que estão no poder, nas Prefeituras, nos Estados, na Presidência — vai levar uma vantagem enorme por ter a máquina. E essa vantagem fará toda a diferença. Foi, ainda, votado e aprovado na Comissão do Senado o financiamento público de campanha. Acho que o País tem tantas necessidades e vamos aplicar o dinheiro em campanha política? Se a proposta for aprovada, teremos uma fonte de corrupção, que não vamos poder coibir.

A Nação não entende isso. A Nação não entende nada disso e nem quer saber o que é voto proporcional e o que não é. Hoje, o financiamento de campanha é feito à base de recursos privados, vamos dizer assim. Ah, é caro. Pode até ser caro, mas é o modelo que está funcionando. Mas agora vamos abrir mais os cofres públicos já abertos nos fundos partidários. Já há então um financiamento público de campanhas, uma vez que os partidos são os responsáveis por essas campanhas. A Reforma Política que precisamos não é a do interesse dos políticos. Precisamos de uma reforma política de interesse da Nação para corrigir realmente os desequilíbrios políticos; a questão eleitoral é muito pequena. ”

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